sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A escola dele....


O “ilustre” “democrata”, “pedagogo” e professor Universitário, Dr. Ramiro Marques, que acha que os alunos devem ser tratados como animais ferozes, quando o Blog “Câmara Cooperativa” fez referência a este Post (conforme imagem) publicado no seu blog “ProfAvaliação”, o citado catedrático concluiu que efectivamente o mesmo não era compatível com a altura do seu “pedestal”, por isso e bem, achou melhor apagá-lo.Certamente esta visão como devem ser tratados os alunos, seja um dos motivos pelos quais o “democrata”, “pedagogo” e professor Universitário Dr. Ramiro Marques se tenha envolvido nesta cruzada contra a avaliação de desempenho dos professores…
Com a devida vénia, daqui

terça-feira, 20 de maio de 2008

Os nossos Ministros da Educação

São 26 as persolanidades que desde 74 assumiram responsabilidades no domínio da Educação. Vejamos quais:
16 de Maio de 197418 de Julho de 1974Eduardo Henrique da Silva Correia
18 de Julho de 197430 de Setembro de 1974Vitorino Magalhães Godinho
30 de Setembro de 197429 de Novembro de 1974Vitorino Magalhães Godinho
29 de Novembro de 19744 de Dezembro de 1974Vasco dos Santos Gonçalves (interino)
29 de Novembro de 19744 de Dezembro de 1974Rui dos Santos Grácio (delegação de competências)
4 de Dezembro de 197426 de Março de 1975Manuel Rodrigues de Carvalho
26 de Março de 197510 de Setembro de 1975José Emílio da Silva
Ministério da Educação e Investigação Científica (1975 — 1976)
19 de Setembro de 197523 de Julho de 1976Victor Manuel Rodrigues Alves
Terceira República Portuguesa (após 1976)
Ministério da Educação e Investigação Científica (1976 — 1978)
23 de Julho de 197623 de Janeiro de 1978Mário Augusto Sottomayor Leal Cardia Ministério da Educação e Cultura (1978 — 1978)
23 de Janeiro de 197829 de Agosto de 1978Mário Augusto Sottomayor Leal Cardia
29 de Agosto de 197822 de Novembro de 1978Carlos Alberto Lloyd Braga
Ministério da Educação e Investigação Científica (1978 — 1979)
22 de Novembro de 19787 de Julho de 1979Luís Francisco Valente de Oliveira
Ministério da Educação (1979 — 1980)
7 de Julho de 19793 de Janeiro de 1980Luís Eugénio Caldas Veiga da Cunha
Ministério da Educação e Ciência (1980 — 1981)
3 de Janeiro de 19809 de Janeiro de 1981Vítor Pereira Crespo
9 de Janeiro de 19814 de Setembro de 1981Vítor Pereira Crespo
Ministério da Educação e das Universidades (1981 — 1982)
4 de Setembro de 198112 de Junho de 1982Vítor Pereira Crespo
Ministério da Educação (1982 — 1985)
12 de Junho de 19829 de Junho de 1983João José Rodiles Fraústo da Silva
9 de Junho de 198315 de Fevereiro de 1985José Augusto Seabra
15 de Fevereiro de 198512 de Julho de 1985João de Deus Rogado Salvador Pinheiro Ministério da Educação e Cultura (1985 — 1987)
6 de Novembro de 198517 de Agosto de 1987João de Deus Rogado Salvador Pinheiro ] Ministério da Educação (1987 — ----)
17 de Agosto de 198731 de Outubro de 1991Roberto Artur da Luz Carneiro
31 de Outubro de 199119 de Março de 1992Diamantino Freitas Gomes Durão
19 de Março de 19927 de Dezembro de 1993António Fernando Couto dos Santos
7 de Dezembro de 199328 de Outubro de 1995Maria Manuela Dias Ferreira Leite
28 de Outubro de 199525 de Outubro de 1999Eduardo Carregal Marçal Grilo
25 de Outubro de 199914 de Setembro de 2000Guilherme Pereira de Oliveira Martins
14 de Setembro de 20003 de Julho de 2001Augusto Ernesto Santos Silva
3 de Julho de 20016 de Abril de 2002Júlio Domingos Pedrosa da Luz de Jesus
6 de Abril de 200217 de Julho de 2004José David Gomes Justino
17 de Julho de 200412 de Março de 2005Maria do Carmo Félix da Costa Seabra
12 de Março de 2005 — ----- Maria de Lurdes Reis Rodrigues
Parece que finalmente temos um rumo na Educação. Portugal merece uma escola Pública melhor!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 de Abril


Uma singela homenagem ao 25 de Abril. Mais liberdade, implica mais responsabilidade. Há muito boa gente que não retirou do 25 de Abril os ensinamentos devidos. Pensa em mais direitos e esquece-se das suas responsabilidades! Enquanto ouvem a música que mais preferem retenham esta mensagem essencial. Estou a pensar nos professores e em todos que pensam que podem ter mais direitos ser arcar com as responsabilidades correlacionadas.

domingo, 20 de abril de 2008

A melhor Ministra de Educação


Foram precisos muitos anos para se arranjar um modelo de avaliação dos professores. Porquê? Por receio político?
- E de outros funcionários públicos, não foram só os professores. Esta situação não era um exclusivo dos professores. Foi difícil, está ainda a ser difícil, vai ser difícil durante alguns anos porque foram muitos anos em que aquilo que vigorou foi um paradigma que é contrário, em quase todas as dimensões, àquele que é o paradigma que estamos a tentar concretizar agora.
- É um novo paradigma?
- É um novo paradigma seguramente. Repare. A divisão da carreira em duas categorias é uma situação que é muita estranha para os professores. Porque durante trinta anos as associações sindicais construíram um grupo homogéneo, acabaram com todas as diferenças.
- Todos iguais?
- Todos iguais. Os professores do 1 º ciclo eram diferentes, os professores de ginástica eram diferentes, os professores de educação visual eram diferentes de todos os outros professores. Tudo acabou. A única variável que os professores continuaram a considerar legítima para os distinguir era o tempo de serviço. Era a carreira.
- Só isso?
- Só isso. Mas esse tempo de serviço era muitas vezes um tempo de calendário.
- Não significava serviço efectivo?
- Não, era um tempo de calendário. Agora estamos a propor uma alteração completa. Que é a reestruturação da carreira em sentido vertical, a sua verticalização. E isso é absolutamente necessário porque se fazem as comparações com outras profissões e com a profissão docente em outros países e este é o caminho natural de evolução de uma profissão. Nenhuma profissão pode ser de progressão cilíndrica, em que não nenhuma estruturação vertical. Porque isso é contrário ao princípio de carreira.
- Porquê?
- O princípio de carreira a estruturar as profissões significa que se admite que mais tempo de serviço significa mais experiência, mais competências. Há carreiras em que nós admitimos que o tempo de experiência conta, é uma mais-valia.
- Isso não se passava com os professores?
- Não. Havia carreira, havia os professores mais experientes, mais graduados e melhor remunerados mas isso não correspondia a nenhuma responsabilidade. O que fizemos foi reestruturar, no fundo formalizámos essa diferença e os professores com mais experiência e mais competências devem assumir mais responsabilidades no interior da escola, mais tempo de trabalho na escola e devem ter mais responsabilidades na avaliação e acompanhamento dos professores mais novos. E isto são mecanismos comuns a todas as profissões e eram uma excepção na função docente.
Entrevista a Maria de Lurdes Rodrigues, a ler na íntegra aqui.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Como avaliar os professores?

«Todos os modelos de avaliação são imperfeitos por definição», afirmou a ministra da Educação, na abertura da conferência internacional "Avaliação de professores: visões e realidades", organizada pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Reconhecendo que não existem modelos ideais ou perfeitos e que estes resultam de escolhas políticas e de várias condicionantes, Maria de Lurdes Rodrigues salientou a importância da avaliação de professores, opinião partilhada com todos os oradores presentes para quem esta avaliação é inevitável.Apesar das condicionantes, a ministra pretende alcançar um modelo «com o máximo de apuramento e o mínimo de problemas». O objectivo, realçou, é alinhar Portugal pelas melhores práticas internacionais. Por isso mesmo, Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou a importância de se conhecerem os modelos de avaliação existentes internacionalmente, para se poder decidir e adoptar as melhores soluções para os problemas concretos.
Continuar a ler aqui.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O que faz falta aos professores (*)

Conhecer outras realidades...como a realidade escolar vivida em Cuba e aqui retratada por Yoani Sánchez , no seu Blogue Generación Y.
"En la secundaria donde estudia mi hijo tuvimos una reunión de padres que duró tres horas y casi termina en una pelea. La directora del centro escolar leyó la resolución 177 del Ministerio de Educación aprobada en diciembre pasado, donde se establece que el índice académico ya no será determinante a la hora de proseguir estudios en la enseñanza media superior. Los que tengan más altas calificaciones no saldrán premiados con las mejores plazas en preuniversitarios de ciencias exactas, escuelas de arte o tecnológicos de informática y comunicaciones, sino que el tamiz de la selección beneficiará a los más “integrales”.
El conocido escalafón que se confeccionaba a partir de las notas acumuladas durante los tres cursos de la secundaria, ha dejado de existir. En su lugar, el profesor tiene la potestad de asignar –a dedo- quién estudia cada especialidad. Los nueve parámetros que, según el nuevo método de calificación, hacen la integralidad de un joven, son:
1. Asistencia y puntualidad2. Actitud ante el trabajo3. Actitud ante el estudio4. Disciplina5. Uso adecuado del uniforme y de los atributos pioneriles6. Manifestaciones y actividades político-patrióticas7. Participación en actividades culturales y deportivas8. Cuidado de la propiedad social y del medio ambiente9. Relaciones humanas
El punto seis es suficiente para disparar las alarmas, pues abona el terreno donde crecerán fortalecidos el oportunismo y la simulación.
La inquietante reunión ocurrió en los mismos días del Congreso de la UNEAC, donde varios delegados criticaron el estado de la educación cubana y de la formación de valores. Por un lado, se exige que se fomente el talento y la creatividad y por otro, los férreos límites de la ideología segregan a los que piensan diferente.
No me preocupo tanto por mi hijo, pues en los dos años que le quedan para acceder a otro nivel de enseñanza puede ser que ya la impopular medida no exista. Sin embargo, me asusta una Nación donde no se premia el talento, sino la incondicionalidad ideológica; donde un estudiante que participa en una demostración política, puede ser mejor evaluado que aquel que domina los contenidos; donde las propias intituciones escolares señalan, como más atractivo, el camino de las máscaras."
(*) e a todos nós.

sábado, 5 de abril de 2008

Sondagens e Educação

Sondagem Expresso
A Ministra de Educação tem condições para concluir o seu mandato? SIM -57,6%; NÃO - 32,6%.O processo de avaliação dos professores deve ser suspenso? NÃO - 63,6%.PS - 42,1%, PSD - 29,4%, CDU - 9,6%, BE - 8,4% e CDS - 6,0%.
Expresso de 5 de Abril de 2008
Comentários para quê ?! A política de Educação está em linha com o que os portugueses pensam que deve ser feito. Merecemos um Escola Pública melhor!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O Acórdão e a Fenprof


E que diz o dirigente da enprof deste acórdão n.º 184/2008 do Tribunal Constitucional? Ora leiam em detalhe ou vejam apenas um pequeno extracto:
"Quanto à existência de quotas para a atribuição da classificação de Muito Bom e Excelente: “não pode recusar-se que o sistema de quotas instituído pela norma questionada se apresenta como um instrumento de gestão de recursos humanos adequado à diferenciação do desempenho dos docentes”.E, ainda, sobre o mesmo assunto: “a imposição de quotas nas classificações máximas dos docentes não constitui um obstáculo a que possa ser avaliada toda a actividade por eles desenvolvida e que essa actividade se repercuta na progressão na carreira”.Quanto à invocada violação do princípio da igualdade: "A norma do artigo 46.º, n.º 3, do Estatuto não viola o princípio da igualdade, pelo simples facto de prever a fixação de percentagens máximas para a atribuição das classificações de Muito bom e Excelente”.Quanto à suposta restrição de direitos fundamentais: “não se vê como é que a norma questionada possa ser entendida como uma norma restritiva de um direito”.Quanto à alegada violação do princípio da reserva de lei: “tal avaliação, nos termos em que é regulada pela norma questionada, não se afigura como uma afectação negativa do bem jurídico que é protegido pelo artigo 47.º, da Constituição, não estando por esse motivo sujeita a reserva de lei”.Quanto à invocada violação do princípio da proporcionalidade: “a solução encontrada pelo legislador não viola o princípio da proporcionalidade (em sentido amplo, compreendendo os princípios da necessidade, adequação e proporcionalidade em sentido estrito)”.
Leitura integral no Câmara Corporativa, aqui.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Uma opinião...

Nunca os professores, e seus representantes políticos de desvairada legitimidade, aceitariam uma avaliação aberta à comunidade. Eles nem sequer admitem ser avaliados uns pelos outros — por isso falam na criação de especialistas na avaliação de professores, porque antecipam que não chegarão a ser criados. Por exemplo, os professores não aceitariam que em todas as salas estivesse uma câmara, a qual registasse e revelasse toda a interacção ocorrida em cada aula. Não importa para o argumento saber se tal modelo seria exequível em custos, aqui servindo como hipótese caricatural para dar ênfase ao facto de estarmos em Abril e ninguém saber qual o modelo de avaliação que os professores acham correcto, sendo até que muitos têm resposta pronta para mostrar que nenhuma avaliação será viável dada a radical dispersão de opiniões e interesses. O discurso dos sindicatos barricou-se no melodrama, procurando por todos os meios reduzir a problemática da educação pública em Portugal à fulanização do conflito com a Ministra e o Primeiro-Ministro, e apostando na perda de popularidade em período eleitoral para conseguir que o Governo desista. É uma estratégia muito antiga, muito comuna, de acintosa demagogia. Pretende adiar sucessivamente qualquer medida que introduza racionalidade na função docente, preferindo-se o que já se conhece e desfruta. Os sindicatos, e os professores que neles se consideram representados, estão a dizer ao País que têm vivido bem na decadência destes 30 anos. Dizem que o tal caos de décadas, agora denunciado com folclore e empenho, é preferível a qualquer coisa, seja o que for, que venha do ME. Afinal, até há matemáticas do caos, pelo que as pessoas adaptam-se a tudo, inclusive à miséria de uma profissão onde uma professora, que não consegue comunicar com uma aluna, acaba a apresentar queixas judiciais contra tudo o que mexeu na sua sala — menos contra ela própria, a única responsável. Também isto são elementos de avaliação de uma classe sem qualquer classe, e dos mais significativos.
Ler na íntegra aqui.

Uma escola Modelo


A Escola da Ponte é uma instituição pública de ensino, localizada em Vila das Aves, Portugal.
Apesar de ser Escola Básica Integrada, leciona apenas o 1º e o 2°Ciclos do
Ensino básico. A faixa etária dos alunos compreende aproximadamente dos 5 aos 13 anos de idade. No entanto, devido à sua filosofia de educação inclusiva, a escola tem alguns alunos mais velhos. Atualmente, a Escola da Ponte conta com cerca de 160 alunos e 29 orientadores educativos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_da_Ponte
Estamos em crer que muito boa gente que critica o desempenho dos professores (alguns) deveria conhecer esta escola!

domingo, 30 de março de 2008

Os professores e as mudanças

As mudanças nunca ocorrem sem inconvenientes, até mesmo do pior para o melhor
Autor: Hooker , Richard

sábado, 29 de março de 2008

O exemplo dos professores


Depois das figurinhas que alguns professores têm feito, ainda há quem se queixe do comportamento de alguns alunos. Eles só fazem o que vêem fazer!!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Porque será?!

Porque será que em 20 anos de democracia tivemos 20 Ministros da Educação? Vejamos quais:
* MÁRIO AUGUSTO SOTTOMAYOR LEAL CARDIA23 de Julho de 1976 a 23 de Janeiro de 197823 de Janeiro de 1978 a 29 de Agosto de 1978
* CARLOS ALBERTO LLOYD BRAGA29 de Agosto de 1978 a 22 de Novembro de 1978
* LUÍS FRANCISCO VALENTE DE OLIVEIRA22 de Novembro de 1978 a 7 de Julho de 1979
* LUÍS EUGÉNIO CALDAS VEIGA DA CUNHA7 de Julho de 1979 a 3 de Janeiro de 1980
* VITOR PEREIRA CRESPO3 de Janeiro de 1980 a 9 de Janeiro de 19819 de Janeiro de 1981 a 4 de Setembro de 19814 de Setembro de 1981 a 12 de Junho de 1982
* JOÃO JOSÉ RODILLES FRAÚSTO DA SILVA12 de Junho de 1982 a 9 de Junho de 1983
* JOSÉ AUGUSTO SEABRA9 de Junho de 1983 a 15 de Fevereiro de 1985
* JOÃO DE DEUS ROGADO SALVADOR PINHEIRO15 de Fevereiro de 1985 a 12 de Julho de 19856 de Novembro de 1985 a 17 de Agosto de 1987
* ROBERTO ARTUR DA LUZ CARNEIRO17 de Agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991
* DIAMANTINO FREITAS GOMES DURÃO31 de Outubro de 1991 a 19 de Março de 1992
* ANTÓNIO FERNANDO COUTO DOS SANTOS19 de Março de 1992 a 7 de Dezembro de 1993
* MARIA MANUELA DIAS FERREIRA LEITE7 de Dezembro de 1993 a 28 de Outubro de 1995
* EDUARDO CARREGA MARÇAL GRILO28 de Outubro de 1995 a 25 de Outubro de 1999
* GUILHERME PEREIRA D’OLIVEIRA MARTINS25 de Outubro de 1999 a 14 de Setembro de 2000
* AUGUSTO ERNESTO SANTOS SILVA14 de Setembro de 2000 a 3 de Julho de 2001
* JÚLIO DOMINGOS PEDROSA DA LUZ DE JESUS3 de Julho de 2001 a 6 de Abril de 2002
* JOSÉ DAVID GOMES JUSTINO6 de Abril de 2002 a 17 de Julho de 2004
* MARIA DO CARMO FÉLIX DA COSTA SEABRA17 de Julho de 2004 a 12 de Março de 2005
* MARIA DE LURDES REIS RODRIGUESDesde 12 de Março de 2005

Na resposta a esta pergunta reside a dimensão do nosso problema: as mudanças são difíceis de implementar. Os interesses instalados mexem-se para defender os seus privilégios. Esperemos que a actual Ministra bata o recorde de permanência e rsponda pelo êxito ( ou inêxito) das suas políticas!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Qual foi o veredicto?


O grande líder da Fenprof tinha feito um ultimato à Minsitra da Educação : "a última oportunidade para provar se merece ou não estar à frente do Ministério". O prazo acabou na sexta-feira passada. Estamos curiosos para saber qual foi o veredicto.
Será que vivemos num "Estado sindical", onde os ministros respondem politicamente perante os sindicatos da sua área de competência (como se fossem comissários sindicais), e não perante o Parlamento e os eleitores?
Haja paciência!

domingo, 16 de março de 2008

É tempo


O Governo de Sócrates pode ter muitos defeitos e ter cometido muitos erros. É verdade. Mas fez nestes três anos muitas reformas corajosas e tomou medidas verdadeiramente exemplares e raras neste sítio muito dado ao laxismo e à lamúria. Uma delas é a avaliação dos senhores professores. Uma avaliação a sério e não apenas uma farsa burocrática para justificar progressões na carreira. A reacção não se fez esperar. Sindicatos, partidos da Oposição e professores andam por aí aos gritinhos a berrar contra a proposta do Governo. Apontam o dedo a isto e aquilo só por terem vergonha de dizer alto e bom som que o que não querem verdadeiramente é ser avaliados. Fazem manifestações convocadas por SMS, avançam com a nova praga lusa das providências cautelares para tentar travar, com a conivência de uma Justiça e de juízes arcaicos, uma medida essencial para separar o trigo do joio no sistema de ensino. A educação neste sítio anda há mais de trinta anos a degradar-se e a servir de campo de ensaio para reformas saídas das cabeças de génios que usam os alunos como cobaias das suas idiotices. É tempo de acabar com este horror nacional ao rigor. É tempo de acabar com os incompetentes nas escolas. É tempo de pôr as escolas a ensinar. É tempo de avaliar os professores.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista, aqui.



sábado, 15 de março de 2008

Merece aplausos


A avaliação do desempenho não está adiada, suspensa e não será adiada nem suspensa.” É assim, de uma forma categórica, que Maria de Lurdes Rodrigues respondeu aos sindicatos depois da manifestação de sábado passado em Lisboa. Era isto que os pais esperavam. Era isto que os portugueses desejavam. Firmeza sem arrogância, porque o que está em causa é a reforma mais importante de que o País necessita para olhar para o futuro. O ensino em Portugal degradou-se a um ponto tal que, obviamente, a reforma só peca por ser tardia. Somos o último país da Europa quando se analisa comparativamente o que oferecem as escolas portuguesas e as dos outros parceiros da Comunidade.
Emídio Rangel, no Correio da Manhã, continuar a ler aqui.

Pergunta do dia (1)

«Sabia que Portugal é um dos países onde os professores mais ganham? E também um daqueles que mais dinheiro público investem na Educação? E um dos que mais desigualdade perpetuam no sistema? E um dos que piores resultados têm?»
Henrique Monteiro, Expresso, 15.03.08.

Os professores: uma leitura


Nestes anos, todo o investimento e gastos educativos caíram só para um lado: custos com o pessoal docente. Apesar de Portugal gastar uma boa fatia (uma das maiores da Europa) do PIB com a Educação, quase 90% é para pagar ordenados. E os resultados dos nossos alunos, aferidos internacionalmente, estão onde todos nós sabemos.Criou-se um documento chamado de Estatuto do Pessoal Docente onde tudo cabe. Inclusive interpretações mal intencionadas, sempre em favor de mais ganhos e menos trabalho. Saliente-se que este tipo de documento legal, pura e simplesmente não existe em muitos países desenvolvidos… Porque não é necessário.Fala-se muito, agora, do ataque ao que eles (os sindicatos docentes) chamam de direitos adquiridos. E que não passa, afinal, da reposição de deveres à muito incumpridos. Avaliação? Zero. Tanto para os alunos (até à pouco tempo, muitos alunos só faziam exames no 12º ano) como para os professores (todos progridem na carreira). Facilitismo dominante. Dizem os sindicatos que há avaliação docente e que estes não progridem automaticamente. Pois. Mas todos sobem sem excepção e ao mesmo ritmo…Ordenados? São, na Europa, os professores portugueses aqueles que mais ganham (no início da carreira, 139% do PIB) e cujo ordenado mais cresce ao longo dessa carreira (até 320% do PIB). Onde todos chegam (ou chegavam) sem excepção.

Continuar a ler aqui, até porque como todos sabem "Precisamos muito dos professores. Mas de professores realistas, com vontade de trabalhar e conhecedores da realidade. Não professores sempre lamuriantes e com ideias preconcebidas à conta de tanto ouvir os discursos sindicais… Precisam de se lembrar de quando em vez que os sindicatos vivem e só existem enquanto houver problemas para gerir. Pelo que, quando estes não existirem, vão inventa-los…"

O grande líder


Os professores vêm reclamando contra algumas (ou serão todas?) as medidas que o Ministério da Educação vem adoptando no sentido de reforçar a qualidade da escola pública. Prolongamento de horários? São contra! Aulas de substituição? São contra! Avaliação de desempenho? São contra! Ficamos sem saber de que é que são a favor...mas isso é outra história. O modo como se organizaram revela um profissionalismo só ao alcance dos melhores especialistas do "agit prop". É justo realçar o papel de Mário Nogueira, o líder da Fenprof, professor do Ensino Básico que não sabe o que é dar uma aula há mais de 15 anos, neste processo. Não se critica o direito de contestar as reformas mas o modo como o têm feito. Portugal precisa de professores, não precisa de arruaceiros profissionais. Um exemplo muito feio para os estudantes. Pela sua acção os professores desprestigiam-se. Alguém aproveitou o natural receio da mudança evidenciado pelos professores.
Se questionarmos alguém se quer mais pão de ló para todos ou mais trabalho. Ninguém duvida da resposta que vai obter. Foi o que aconteceu. Perdem os melhores professores, perdem os alunos, perde o país. Esperava-se que 25 de Abril tivesse conferido a todos outro espírito de cidadania. Assim não sucedeu, apenas se pensa nos direitos e pouco nas responsabilidades.

Trabalhador da Silva


Sou trabalhador numa empresa privada, pago religiosamente os meus impostos e venho assistindo, com preocupação, ao crescendo de críticas ao Executivo por parte de muitos daqueles que estão habituados a reclamar, obtendo, por essa via, mais mordomias e melhores salários. Essas pessoas têm um denominador comum: são pagas com os nossos impostos.
Este blogue é, pois, um instrumento de combate político. Procuraremos denunciar privilégios injustificados e defender os pontos de vista consideramos mais ajustados à salvaguarda do nosso futuro.