sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A escola dele....


O “ilustre” “democrata”, “pedagogo” e professor Universitário, Dr. Ramiro Marques, que acha que os alunos devem ser tratados como animais ferozes, quando o Blog “Câmara Cooperativa” fez referência a este Post (conforme imagem) publicado no seu blog “ProfAvaliação”, o citado catedrático concluiu que efectivamente o mesmo não era compatível com a altura do seu “pedestal”, por isso e bem, achou melhor apagá-lo.Certamente esta visão como devem ser tratados os alunos, seja um dos motivos pelos quais o “democrata”, “pedagogo” e professor Universitário Dr. Ramiro Marques se tenha envolvido nesta cruzada contra a avaliação de desempenho dos professores…
Com a devida vénia, daqui

terça-feira, 20 de maio de 2008

Os nossos Ministros da Educação

São 26 as persolanidades que desde 74 assumiram responsabilidades no domínio da Educação. Vejamos quais:
16 de Maio de 197418 de Julho de 1974Eduardo Henrique da Silva Correia
18 de Julho de 197430 de Setembro de 1974Vitorino Magalhães Godinho
30 de Setembro de 197429 de Novembro de 1974Vitorino Magalhães Godinho
29 de Novembro de 19744 de Dezembro de 1974Vasco dos Santos Gonçalves (interino)
29 de Novembro de 19744 de Dezembro de 1974Rui dos Santos Grácio (delegação de competências)
4 de Dezembro de 197426 de Março de 1975Manuel Rodrigues de Carvalho
26 de Março de 197510 de Setembro de 1975José Emílio da Silva
Ministério da Educação e Investigação Científica (1975 — 1976)
19 de Setembro de 197523 de Julho de 1976Victor Manuel Rodrigues Alves
Terceira República Portuguesa (após 1976)
Ministério da Educação e Investigação Científica (1976 — 1978)
23 de Julho de 197623 de Janeiro de 1978Mário Augusto Sottomayor Leal Cardia Ministério da Educação e Cultura (1978 — 1978)
23 de Janeiro de 197829 de Agosto de 1978Mário Augusto Sottomayor Leal Cardia
29 de Agosto de 197822 de Novembro de 1978Carlos Alberto Lloyd Braga
Ministério da Educação e Investigação Científica (1978 — 1979)
22 de Novembro de 19787 de Julho de 1979Luís Francisco Valente de Oliveira
Ministério da Educação (1979 — 1980)
7 de Julho de 19793 de Janeiro de 1980Luís Eugénio Caldas Veiga da Cunha
Ministério da Educação e Ciência (1980 — 1981)
3 de Janeiro de 19809 de Janeiro de 1981Vítor Pereira Crespo
9 de Janeiro de 19814 de Setembro de 1981Vítor Pereira Crespo
Ministério da Educação e das Universidades (1981 — 1982)
4 de Setembro de 198112 de Junho de 1982Vítor Pereira Crespo
Ministério da Educação (1982 — 1985)
12 de Junho de 19829 de Junho de 1983João José Rodiles Fraústo da Silva
9 de Junho de 198315 de Fevereiro de 1985José Augusto Seabra
15 de Fevereiro de 198512 de Julho de 1985João de Deus Rogado Salvador Pinheiro Ministério da Educação e Cultura (1985 — 1987)
6 de Novembro de 198517 de Agosto de 1987João de Deus Rogado Salvador Pinheiro ] Ministério da Educação (1987 — ----)
17 de Agosto de 198731 de Outubro de 1991Roberto Artur da Luz Carneiro
31 de Outubro de 199119 de Março de 1992Diamantino Freitas Gomes Durão
19 de Março de 19927 de Dezembro de 1993António Fernando Couto dos Santos
7 de Dezembro de 199328 de Outubro de 1995Maria Manuela Dias Ferreira Leite
28 de Outubro de 199525 de Outubro de 1999Eduardo Carregal Marçal Grilo
25 de Outubro de 199914 de Setembro de 2000Guilherme Pereira de Oliveira Martins
14 de Setembro de 20003 de Julho de 2001Augusto Ernesto Santos Silva
3 de Julho de 20016 de Abril de 2002Júlio Domingos Pedrosa da Luz de Jesus
6 de Abril de 200217 de Julho de 2004José David Gomes Justino
17 de Julho de 200412 de Março de 2005Maria do Carmo Félix da Costa Seabra
12 de Março de 2005 — ----- Maria de Lurdes Reis Rodrigues
Parece que finalmente temos um rumo na Educação. Portugal merece uma escola Pública melhor!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 de Abril


Uma singela homenagem ao 25 de Abril. Mais liberdade, implica mais responsabilidade. Há muito boa gente que não retirou do 25 de Abril os ensinamentos devidos. Pensa em mais direitos e esquece-se das suas responsabilidades! Enquanto ouvem a música que mais preferem retenham esta mensagem essencial. Estou a pensar nos professores e em todos que pensam que podem ter mais direitos ser arcar com as responsabilidades correlacionadas.

domingo, 20 de abril de 2008

A melhor Ministra de Educação


Foram precisos muitos anos para se arranjar um modelo de avaliação dos professores. Porquê? Por receio político?
- E de outros funcionários públicos, não foram só os professores. Esta situação não era um exclusivo dos professores. Foi difícil, está ainda a ser difícil, vai ser difícil durante alguns anos porque foram muitos anos em que aquilo que vigorou foi um paradigma que é contrário, em quase todas as dimensões, àquele que é o paradigma que estamos a tentar concretizar agora.
- É um novo paradigma?
- É um novo paradigma seguramente. Repare. A divisão da carreira em duas categorias é uma situação que é muita estranha para os professores. Porque durante trinta anos as associações sindicais construíram um grupo homogéneo, acabaram com todas as diferenças.
- Todos iguais?
- Todos iguais. Os professores do 1 º ciclo eram diferentes, os professores de ginástica eram diferentes, os professores de educação visual eram diferentes de todos os outros professores. Tudo acabou. A única variável que os professores continuaram a considerar legítima para os distinguir era o tempo de serviço. Era a carreira.
- Só isso?
- Só isso. Mas esse tempo de serviço era muitas vezes um tempo de calendário.
- Não significava serviço efectivo?
- Não, era um tempo de calendário. Agora estamos a propor uma alteração completa. Que é a reestruturação da carreira em sentido vertical, a sua verticalização. E isso é absolutamente necessário porque se fazem as comparações com outras profissões e com a profissão docente em outros países e este é o caminho natural de evolução de uma profissão. Nenhuma profissão pode ser de progressão cilíndrica, em que não nenhuma estruturação vertical. Porque isso é contrário ao princípio de carreira.
- Porquê?
- O princípio de carreira a estruturar as profissões significa que se admite que mais tempo de serviço significa mais experiência, mais competências. Há carreiras em que nós admitimos que o tempo de experiência conta, é uma mais-valia.
- Isso não se passava com os professores?
- Não. Havia carreira, havia os professores mais experientes, mais graduados e melhor remunerados mas isso não correspondia a nenhuma responsabilidade. O que fizemos foi reestruturar, no fundo formalizámos essa diferença e os professores com mais experiência e mais competências devem assumir mais responsabilidades no interior da escola, mais tempo de trabalho na escola e devem ter mais responsabilidades na avaliação e acompanhamento dos professores mais novos. E isto são mecanismos comuns a todas as profissões e eram uma excepção na função docente.
Entrevista a Maria de Lurdes Rodrigues, a ler na íntegra aqui.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Como avaliar os professores?

«Todos os modelos de avaliação são imperfeitos por definição», afirmou a ministra da Educação, na abertura da conferência internacional "Avaliação de professores: visões e realidades", organizada pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Reconhecendo que não existem modelos ideais ou perfeitos e que estes resultam de escolhas políticas e de várias condicionantes, Maria de Lurdes Rodrigues salientou a importância da avaliação de professores, opinião partilhada com todos os oradores presentes para quem esta avaliação é inevitável.Apesar das condicionantes, a ministra pretende alcançar um modelo «com o máximo de apuramento e o mínimo de problemas». O objectivo, realçou, é alinhar Portugal pelas melhores práticas internacionais. Por isso mesmo, Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou a importância de se conhecerem os modelos de avaliação existentes internacionalmente, para se poder decidir e adoptar as melhores soluções para os problemas concretos.
Continuar a ler aqui.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O que faz falta aos professores (*)

Conhecer outras realidades...como a realidade escolar vivida em Cuba e aqui retratada por Yoani Sánchez , no seu Blogue Generación Y.
"En la secundaria donde estudia mi hijo tuvimos una reunión de padres que duró tres horas y casi termina en una pelea. La directora del centro escolar leyó la resolución 177 del Ministerio de Educación aprobada en diciembre pasado, donde se establece que el índice académico ya no será determinante a la hora de proseguir estudios en la enseñanza media superior. Los que tengan más altas calificaciones no saldrán premiados con las mejores plazas en preuniversitarios de ciencias exactas, escuelas de arte o tecnológicos de informática y comunicaciones, sino que el tamiz de la selección beneficiará a los más “integrales”.
El conocido escalafón que se confeccionaba a partir de las notas acumuladas durante los tres cursos de la secundaria, ha dejado de existir. En su lugar, el profesor tiene la potestad de asignar –a dedo- quién estudia cada especialidad. Los nueve parámetros que, según el nuevo método de calificación, hacen la integralidad de un joven, son:
1. Asistencia y puntualidad2. Actitud ante el trabajo3. Actitud ante el estudio4. Disciplina5. Uso adecuado del uniforme y de los atributos pioneriles6. Manifestaciones y actividades político-patrióticas7. Participación en actividades culturales y deportivas8. Cuidado de la propiedad social y del medio ambiente9. Relaciones humanas
El punto seis es suficiente para disparar las alarmas, pues abona el terreno donde crecerán fortalecidos el oportunismo y la simulación.
La inquietante reunión ocurrió en los mismos días del Congreso de la UNEAC, donde varios delegados criticaron el estado de la educación cubana y de la formación de valores. Por un lado, se exige que se fomente el talento y la creatividad y por otro, los férreos límites de la ideología segregan a los que piensan diferente.
No me preocupo tanto por mi hijo, pues en los dos años que le quedan para acceder a otro nivel de enseñanza puede ser que ya la impopular medida no exista. Sin embargo, me asusta una Nación donde no se premia el talento, sino la incondicionalidad ideológica; donde un estudiante que participa en una demostración política, puede ser mejor evaluado que aquel que domina los contenidos; donde las propias intituciones escolares señalan, como más atractivo, el camino de las máscaras."
(*) e a todos nós.

sábado, 5 de abril de 2008

Sondagens e Educação

Sondagem Expresso
A Ministra de Educação tem condições para concluir o seu mandato? SIM -57,6%; NÃO - 32,6%.O processo de avaliação dos professores deve ser suspenso? NÃO - 63,6%.PS - 42,1%, PSD - 29,4%, CDU - 9,6%, BE - 8,4% e CDS - 6,0%.
Expresso de 5 de Abril de 2008
Comentários para quê ?! A política de Educação está em linha com o que os portugueses pensam que deve ser feito. Merecemos um Escola Pública melhor!