domingo, 30 de março de 2008

Os professores e as mudanças

As mudanças nunca ocorrem sem inconvenientes, até mesmo do pior para o melhor
Autor: Hooker , Richard

sábado, 29 de março de 2008

O exemplo dos professores


Depois das figurinhas que alguns professores têm feito, ainda há quem se queixe do comportamento de alguns alunos. Eles só fazem o que vêem fazer!!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Porque será?!

Porque será que em 20 anos de democracia tivemos 20 Ministros da Educação? Vejamos quais:
* MÁRIO AUGUSTO SOTTOMAYOR LEAL CARDIA23 de Julho de 1976 a 23 de Janeiro de 197823 de Janeiro de 1978 a 29 de Agosto de 1978
* CARLOS ALBERTO LLOYD BRAGA29 de Agosto de 1978 a 22 de Novembro de 1978
* LUÍS FRANCISCO VALENTE DE OLIVEIRA22 de Novembro de 1978 a 7 de Julho de 1979
* LUÍS EUGÉNIO CALDAS VEIGA DA CUNHA7 de Julho de 1979 a 3 de Janeiro de 1980
* VITOR PEREIRA CRESPO3 de Janeiro de 1980 a 9 de Janeiro de 19819 de Janeiro de 1981 a 4 de Setembro de 19814 de Setembro de 1981 a 12 de Junho de 1982
* JOÃO JOSÉ RODILLES FRAÚSTO DA SILVA12 de Junho de 1982 a 9 de Junho de 1983
* JOSÉ AUGUSTO SEABRA9 de Junho de 1983 a 15 de Fevereiro de 1985
* JOÃO DE DEUS ROGADO SALVADOR PINHEIRO15 de Fevereiro de 1985 a 12 de Julho de 19856 de Novembro de 1985 a 17 de Agosto de 1987
* ROBERTO ARTUR DA LUZ CARNEIRO17 de Agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991
* DIAMANTINO FREITAS GOMES DURÃO31 de Outubro de 1991 a 19 de Março de 1992
* ANTÓNIO FERNANDO COUTO DOS SANTOS19 de Março de 1992 a 7 de Dezembro de 1993
* MARIA MANUELA DIAS FERREIRA LEITE7 de Dezembro de 1993 a 28 de Outubro de 1995
* EDUARDO CARREGA MARÇAL GRILO28 de Outubro de 1995 a 25 de Outubro de 1999
* GUILHERME PEREIRA D’OLIVEIRA MARTINS25 de Outubro de 1999 a 14 de Setembro de 2000
* AUGUSTO ERNESTO SANTOS SILVA14 de Setembro de 2000 a 3 de Julho de 2001
* JÚLIO DOMINGOS PEDROSA DA LUZ DE JESUS3 de Julho de 2001 a 6 de Abril de 2002
* JOSÉ DAVID GOMES JUSTINO6 de Abril de 2002 a 17 de Julho de 2004
* MARIA DO CARMO FÉLIX DA COSTA SEABRA17 de Julho de 2004 a 12 de Março de 2005
* MARIA DE LURDES REIS RODRIGUESDesde 12 de Março de 2005

Na resposta a esta pergunta reside a dimensão do nosso problema: as mudanças são difíceis de implementar. Os interesses instalados mexem-se para defender os seus privilégios. Esperemos que a actual Ministra bata o recorde de permanência e rsponda pelo êxito ( ou inêxito) das suas políticas!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Qual foi o veredicto?


O grande líder da Fenprof tinha feito um ultimato à Minsitra da Educação : "a última oportunidade para provar se merece ou não estar à frente do Ministério". O prazo acabou na sexta-feira passada. Estamos curiosos para saber qual foi o veredicto.
Será que vivemos num "Estado sindical", onde os ministros respondem politicamente perante os sindicatos da sua área de competência (como se fossem comissários sindicais), e não perante o Parlamento e os eleitores?
Haja paciência!

domingo, 16 de março de 2008

É tempo


O Governo de Sócrates pode ter muitos defeitos e ter cometido muitos erros. É verdade. Mas fez nestes três anos muitas reformas corajosas e tomou medidas verdadeiramente exemplares e raras neste sítio muito dado ao laxismo e à lamúria. Uma delas é a avaliação dos senhores professores. Uma avaliação a sério e não apenas uma farsa burocrática para justificar progressões na carreira. A reacção não se fez esperar. Sindicatos, partidos da Oposição e professores andam por aí aos gritinhos a berrar contra a proposta do Governo. Apontam o dedo a isto e aquilo só por terem vergonha de dizer alto e bom som que o que não querem verdadeiramente é ser avaliados. Fazem manifestações convocadas por SMS, avançam com a nova praga lusa das providências cautelares para tentar travar, com a conivência de uma Justiça e de juízes arcaicos, uma medida essencial para separar o trigo do joio no sistema de ensino. A educação neste sítio anda há mais de trinta anos a degradar-se e a servir de campo de ensaio para reformas saídas das cabeças de génios que usam os alunos como cobaias das suas idiotices. É tempo de acabar com este horror nacional ao rigor. É tempo de acabar com os incompetentes nas escolas. É tempo de pôr as escolas a ensinar. É tempo de avaliar os professores.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista, aqui.



sábado, 15 de março de 2008

Merece aplausos


A avaliação do desempenho não está adiada, suspensa e não será adiada nem suspensa.” É assim, de uma forma categórica, que Maria de Lurdes Rodrigues respondeu aos sindicatos depois da manifestação de sábado passado em Lisboa. Era isto que os pais esperavam. Era isto que os portugueses desejavam. Firmeza sem arrogância, porque o que está em causa é a reforma mais importante de que o País necessita para olhar para o futuro. O ensino em Portugal degradou-se a um ponto tal que, obviamente, a reforma só peca por ser tardia. Somos o último país da Europa quando se analisa comparativamente o que oferecem as escolas portuguesas e as dos outros parceiros da Comunidade.
Emídio Rangel, no Correio da Manhã, continuar a ler aqui.

Pergunta do dia (1)

«Sabia que Portugal é um dos países onde os professores mais ganham? E também um daqueles que mais dinheiro público investem na Educação? E um dos que mais desigualdade perpetuam no sistema? E um dos que piores resultados têm?»
Henrique Monteiro, Expresso, 15.03.08.

Os professores: uma leitura


Nestes anos, todo o investimento e gastos educativos caíram só para um lado: custos com o pessoal docente. Apesar de Portugal gastar uma boa fatia (uma das maiores da Europa) do PIB com a Educação, quase 90% é para pagar ordenados. E os resultados dos nossos alunos, aferidos internacionalmente, estão onde todos nós sabemos.Criou-se um documento chamado de Estatuto do Pessoal Docente onde tudo cabe. Inclusive interpretações mal intencionadas, sempre em favor de mais ganhos e menos trabalho. Saliente-se que este tipo de documento legal, pura e simplesmente não existe em muitos países desenvolvidos… Porque não é necessário.Fala-se muito, agora, do ataque ao que eles (os sindicatos docentes) chamam de direitos adquiridos. E que não passa, afinal, da reposição de deveres à muito incumpridos. Avaliação? Zero. Tanto para os alunos (até à pouco tempo, muitos alunos só faziam exames no 12º ano) como para os professores (todos progridem na carreira). Facilitismo dominante. Dizem os sindicatos que há avaliação docente e que estes não progridem automaticamente. Pois. Mas todos sobem sem excepção e ao mesmo ritmo…Ordenados? São, na Europa, os professores portugueses aqueles que mais ganham (no início da carreira, 139% do PIB) e cujo ordenado mais cresce ao longo dessa carreira (até 320% do PIB). Onde todos chegam (ou chegavam) sem excepção.

Continuar a ler aqui, até porque como todos sabem "Precisamos muito dos professores. Mas de professores realistas, com vontade de trabalhar e conhecedores da realidade. Não professores sempre lamuriantes e com ideias preconcebidas à conta de tanto ouvir os discursos sindicais… Precisam de se lembrar de quando em vez que os sindicatos vivem e só existem enquanto houver problemas para gerir. Pelo que, quando estes não existirem, vão inventa-los…"

O grande líder


Os professores vêm reclamando contra algumas (ou serão todas?) as medidas que o Ministério da Educação vem adoptando no sentido de reforçar a qualidade da escola pública. Prolongamento de horários? São contra! Aulas de substituição? São contra! Avaliação de desempenho? São contra! Ficamos sem saber de que é que são a favor...mas isso é outra história. O modo como se organizaram revela um profissionalismo só ao alcance dos melhores especialistas do "agit prop". É justo realçar o papel de Mário Nogueira, o líder da Fenprof, professor do Ensino Básico que não sabe o que é dar uma aula há mais de 15 anos, neste processo. Não se critica o direito de contestar as reformas mas o modo como o têm feito. Portugal precisa de professores, não precisa de arruaceiros profissionais. Um exemplo muito feio para os estudantes. Pela sua acção os professores desprestigiam-se. Alguém aproveitou o natural receio da mudança evidenciado pelos professores.
Se questionarmos alguém se quer mais pão de ló para todos ou mais trabalho. Ninguém duvida da resposta que vai obter. Foi o que aconteceu. Perdem os melhores professores, perdem os alunos, perde o país. Esperava-se que 25 de Abril tivesse conferido a todos outro espírito de cidadania. Assim não sucedeu, apenas se pensa nos direitos e pouco nas responsabilidades.

Trabalhador da Silva


Sou trabalhador numa empresa privada, pago religiosamente os meus impostos e venho assistindo, com preocupação, ao crescendo de críticas ao Executivo por parte de muitos daqueles que estão habituados a reclamar, obtendo, por essa via, mais mordomias e melhores salários. Essas pessoas têm um denominador comum: são pagas com os nossos impostos.
Este blogue é, pois, um instrumento de combate político. Procuraremos denunciar privilégios injustificados e defender os pontos de vista consideramos mais ajustados à salvaguarda do nosso futuro.